quinta-feira, 19 de novembro de 2009

“Vigilia pela liberdade das mulheres e pelo fim da violência”

Em Chapecó dia 24/11 no horário das 16:45 começou um temporal, mas um grupo de mulheres não desenimaram e assim que a chuva parou a vigilia começou.


“Vigilia pela liberdade das mulheres e pelo fim da violência”
Lema: NOSSO CORPO NOSSO TERRITÓRIO
Mural de recortes casos de violência contra a mulher em Chapecó
Banca de Assinatura Petição On line em Defesa da Lei Maria da Penha
Exposição de trabalhos culturais, educativos e lúdicos

A Vigilia começou por volta das 17:30 horas do dia 24/11 em frente ao palco da praça Cel Bertaso e foi até as 22 horas.

O ato teve cartazes com recortes de mulheres vitimas de violência em Chapecó, frazes e cartazes de campanhas de combate a violência contra a mulher. As mulheres foram chegando com chimarrão, pipoca, cadeiras e velas para a vigilia, em quanto a noite não chegava foi montado uma mesa para coleta de assinatura da petição on-line em defesa da Lei Maria da Penha.

Assim que anoiteceu foi feito um circulo com velas colorida e as mulheres e homens de mãos dadas fizeram o ritual onde cada um/a falou o que sentia por estar participando da vigília e o que pensava sobre a violência contra a mulher.

As falas foram sobre casos de violência e de que as mulheres e o movimento feminista ficaram em vigilia, vigilantes quanto a aplicação da Lei Maria da Penha e a efetivação das políticas públicas de combate a violência contra a mulher.
Entidades participantes: União Brasileira de Mulheres - UBM; Articulação Brasileira de Mulheres - AMB, Grupo Fogueira e o Movimento das Mulheres Camponesas - MMC.



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tarde de muita chuva, me lembrei de um poema que gosto muito..

Fugacidade
Adalberto Monteiro


Eu, alcoólatra de ti, vinho nobre.
Frequento escolas de lentidão e paiência.
Se te beber com compulsão
Será um prazer inebriante
Mas me restará o cálice vazio, a solidão.
Macio e tinto e quente
O encontro contigo,
Bobo-o homeopaticamente.
Mas a cada gota que de ti sorvo
Vais desaparecendo.
Quanto mais eu te possuo,
Mais eu te perco.